15 de novembro de 2006

Pancetti - Navegar é preciso

“A pintura de Pancetti é como um convés de navio, curtida de sol e sal. Não enferruja.
Honesta, limpa, econômica, direta, austera, quase seca, mesmo quando a cor se expande e o gesto abriga a emoção.
Não há nele nem o supérfluo, nem o desperdício.”
Frederico Morais

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Janela do atelier- Bahia - 1951

Giuseppe Gianinni Pancetti nasceu em Campinas, em 1902.
A família era muito pobre. Seu pai, Giovanni, era um imigrante italiano, que viera para o Brasil com a mulher, Corinna, para trabalhar como pedreiro.

Lagoa do Abaeté - 1952

Inconformismo, foi a marca registrada de José Pancetti.

Por força das circunstâncias e do próprio temperamento, não teve parada.
Mudou-se, constantemente de um lugar a outro, experimentou diversos empregos, sem fixar-se em qualquer deles, a não ser na Marinha Mercante Italiana, onde ingressou aos 16 anos.

Tinha um enorme orgulho de ser marinheiro, e seu amor pela marinha era retribuído.


Cabo Frio - 1947

Pancetti quase não desenhava, fazia apenas alguns esboços a carvão antes de começar seus quadros.

Mangaratiba - 1946

Nos seus muitos auto-retratos, Pancetti conta sua vida vendo-se em diferentes personalidades: marinheiro, almirante, pintor, campones, pescador.

Dramáticos ou irônicos, eles têm em comum o seu olhar de lado, desconfiado.


Mar Grande - 1954

As marinhas são a face mais conhecida da obra de Pancetti.

Sempre o mar, o mar brasileiro, azul e profundo – de um marinheiro só.

Saquarema - 1955

Nas praias, figuras isoladas, de costas para o espectador, contemplam o mar.

Contemplam a si proprias.


Tela de minha coleção particular

Morreu em 1958, aos 56 anos, de tuberculose, no Hospital da Marinha, no Rio de Janeiro, onde foi visitado pelo Presidente JK.

A vida de Pancetti, amarga e solitária, pode ter sido atormentada e sombria, mas o seu legado não poderia ser mais luminoso e radiante.

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1 de novembro de 2006

Os diamantes são eternos

Antigamente os gregos acreditavam que os diamantes eram estilhaços de estrelas que caiam do céu.
Chegavam a dizer que eram lágrimas dos deuses.

Da palavra grega "adamas" que significa força e eternidade do amor surgiu a denominação diamante.

Foi na Índia, entre os anos 800 e 600 AC que a exploração de diamantes teve o seu início.

Antigamente os diamantes eram chamados de pedras do sol, devido ao seu incomparável brilho.

O Oriente foi o responsável, durante quase dois mil anos, pela produção dos mais conhecidos diamantes do mundo.

Esta exuberante pedra, de rara beleza, sempre foi sinônimo de poder e riqueza.

Os diamantes eram utilizados, quase que exclusivamente, por reis e suas côrtes.
Além da realeza, só a Igreja tinha acesso aos diamantes.

Os diamantes podem ser comparados com as impressões digitais devido às suas características únicas.

Não existem dois iguais.

Não foi por acaso que Marilyn Monroe afirmava que “os diamantes são os melhores amigos de uma garota.”

Ela tinha toda razão, são mesmo.

São os melhores e mais valiosos amigos, pelo menos de uma garota linda, sexy, ambiciosa e esperta como ela.