10 de agosto de 2008
14 de abril de 2008
SAPATOS & ARTE
O artista pop americano Andy Warhorl começou a vida profissional como designer de sapatos, e, mais tarde, trouxe essas informações visuais para o seu trabalho artístico.
Essa obra faz parte da série “Diamond Dust Shoes”.
O estilo punk da década de 80 passou de uma afirmação política a fetiche da alta-moda neste sapato de Yves Saint Laurent, de 1985.
Foram usados por Judy Garland, interpretando Dorothy no filme clássico “ O Mágico de Oz ”, de 1939.
Em 1988, um fã secreto pagou 165.000 dólares por eles em um leilão.
Sapatos “Gata Borralheira”, numa interpretação brilhantemente criativa e conceitual de Samuele Mazza, 1992.
Este sapato Peixe de André Perugia, de 1931, em pelica, com “olhos, escamas e rabo”, é uma homenagem ao pintor cubista francês Georges Braque.
“ Moda Botânica ”, de 1996, realizado com alho-poró, é o resultado efêmero dessa criação do fotógrafo dinamarquês de naturezas mortas Stine Heilmann.
Foram confeccionados com esponjas de louça e esfregões.
Os psicólogos têm explorado até à exaustão todos os significados dos sapatos, considerando-os desde símbolos fálicos até recipientes secretos.
Há quem diga que alguém que coleciona sapatos é um viajante imaginário.
Os sapatos são um impulso de mudança, uma forma de deixar o passado para trás e de seguir rumo ao futuro.
3 de março de 2008
Retorno à Arte Moderna
Espero que gostem e que possamos retomar os nossos contatos.
Um grande abraço, obrigado pelas visitas, mensagens
e tudo de bom para vocês !
Jonas Prochownik
Essa talentosa artista expõe em seus trabalhos minuciosas figuras geometricas que dão a ilusão de volume, com enfase nos contrastes impactantes de cores, luzes e sombras.
2 de fevereiro de 2007
Queima de arquivo
Todos os arquivos de imagens que juntei em varias pastas fazendo demoradas pesquisas, foram arbitráriamente deletados por minha secretária, que acreditava com isso estar liberando um bom espaço no HD de meu computador velho, lento e antiquado.
22 de janeiro de 2007
10 de janeiro de 2007
VOLPI
Mesmo tendo nascido na Itália, de onde foi trazido com menos de dois anos, Volpi é um dos mais importantes artistas brasileiros deste século.
Foi um pintor que inventou sozinho sua própria linguagem.
Isso é muito raro na arte produzida em países do terceiro mundo, cuja cultura sempre deve algo a modelos internacionais.
Filho de imigrantes, chegou ao Brasil com pouco mais de um ano de idade.
Foi decorador de paredes. Aos 16 anos pintava frisos, florões e painéis.
Sempre valorizou o trabalho artesanal, construindo suas próprias telas, pincéis. As tintas eram feitas com pigmentos naturais, usando a técnica de têmpera.
Foi um auto didata.
Sua evolução foi natural, tendo chegado à abstração por caminhos próprios, trabalhando e dedicando-se a essa descoberta.
Nunca acreditou em inspiração.
Na década de 40, abandonou a perspectiva tradicional, simplificou e geometrizou as formas. Mais tarde, chegou à abstração.
Seus gestos ficaram mais livres, dinâmicos e expressivos. A cor, mais vibrante.
Nos anos 50, as bandeirinhas das festas juninas, de Mogi das Cruzes, integraram-se às suas fachadas.
A partir da década de 60, todos os temas são deixados de lado e as bandeirinhas passaram a ser signos, formas geométricas compondo ritmos coloridos e iluminados.
Morreu aos 92 anos, em 1988, em São Paulo.
Volpi nunca se naturalizou, mas seu coração era brasileiro.
30 de dezembro de 2006
Feliz 2007
Imagine que todos os seus sonhos se realizaram.
Que tudo que você sempre quis, conquistou.
Imaginou? Tudo de bom !
É isso que o Arte Moderna deseja a você em 2007.
Feliz 2007
para todos os nossos amigos !
15 de dezembro de 2006
Presépios
A palavra presépio significa “um lugar onde se recolhe o gado; curral, estábulo”.
Mas este também é o nome dado à representação artística do nascimento do Menino Jesus num estábulo.
Há muito tempo, em Groccio, na Itália, São Francisco de Assis estava com um problema. Ele não conseguia explicar para os camponeses como havia sido a noite do nascimento de Jesus. Foi aí que ele teve uma idéia genial: pegou um pouco de argila, e com muita paciência moldou vários bonequinhos de barro.
Primeiro, fez um bebê. Em seguida, o pai e a mãe.
Depois, foi só arrumar tudo e pronto.
São Francisco havia montado, no ano de 1223, o primeiro presépio do mundo!
Nativité - Paul Gauguin
Os cristãos já celebravam a memória do nascimento de Jesus desde finais do séc. III, mas a tradição do presépio, na sua forma atual, tem as suas origens no século XVI.
As primeiras imagens do que hoje conhecemos como presépio de natal foram criadas em mosaicos no interior de igrejas e templos no século VI.
Lotto LorenzoExpedito do Piauí
Vamos entrar em rápidas férias de final de ano, mas desejamos muitas alegrias e um feliz 2007 para todos os amigos que nos dão tanta satisfação de vir ao Arte Moderna nos visitar. Muito obrigado !
Até breve e tudo de bom para vocês e suas famílias !
1 de dezembro de 2006
Oswaldo Goeldi
Morou em Belém do Pará, às margens do Amazonas, até os seis anos de idade.
Em 1901, despede-se temporariamente dos trópicos e parte a família para Berna, antiga capital da Suiça, terra de seu pai, o naturalista Emílio Goeldi.
Sob a escura atmosfera da I Grande Guerra, inicia seu percurso de vida inteira, a começar pela morte, tema recorrente em toda sua produção.
O artista segue colecionando seus segredos, para revelá-los pouco a pouco - peixes, cidades e urubus, abandono e solidão.
Em 1919 retorna à sua cidade natal, mas será sempre estrangeiro observador.
Em entrevista a Ferreira Gullar, em 1957, Goeldi fala:
“ O que me interessava eram os aspectos estranhos do Rio suburbano, com postes de luz enterrados até a metade na areia, urubu na rua, móveis na calçada, enfim, coisas que deixariam besta, qualquer europeu recém chegado. Depois descobri os pescadores, e toda madrugada ia para o mercado ver o desembarque do peixe e desenhava sem parar.”
O tema urbano, tão caro aos artistas modernos, em Goeldi, conta a história, não apenas do Rio de Janeiro, mas de qualquer cidade industrializada.
Esse grande artista fala em sua obra sobre a experiência de habitar lugares que não acolhem, sobre a solidão, a incomunicabilidade, o desajuste e o esquecimento.
A obra de Goeldi já participou de mais de uma centena de exposições póstumas - no Brasil, Argentina, França, Portugal, Suíça e Espanha.