14 de abril de 2008

SAPATOS & ARTE

Únicos na concepção e na execução, os sapatos que saem da fantasia de um designer ou de um artista plástico, são verdadeiras obras de arte, ou melhor, autênticos sonhos que se tornam realidade.

O artista pop americano Andy Warhorl começou a vida profissional como designer de sapatos, e, mais tarde, trouxe essas informações visuais para o seu trabalho artístico.
Essa obra faz parte da série “Diamond Dust Shoes”.

O estilo punk da década de 80 passou de uma afirmação política a fetiche da alta-moda neste sapato de Yves Saint Laurent, de 1985.

Estes sapatos vermelhos são autênticas relíquias do cinema.
Foram usados por Judy Garland, interpretando Dorothy no filme clássico “ O Mágico de Oz ”, de 1939.
Em 1988, um fã secreto pagou 165.000 dólares por eles em um leilão.

Sapatos “Gata Borralheira”, numa interpretação brilhantemente criativa e conceitual de Samuele Mazza, 1992.


Este sapato Peixe de André Perugia, de 1931, em pelica, com “olhos, escamas e rabo”, é uma homenagem ao pintor cubista francês Georges Braque.



“ Moda Botânica ”, de 1996, realizado com alho-poró, é o resultado efêmero dessa criação do fotógrafo dinamarquês de naturezas mortas Stine Heilmann.

“Shoes for the Little Woman” ou “Sapatos de mulherzinhas” que são uma crítica bem-humorada da feminista Gaza Bowen, em 1986, ao tradicional papel feminino.
Foram confeccionados com esponjas de louça e esfregões.
“Put on your red shoes and dance the blues.”

David Bowie

Os psicólogos têm explorado até à exaustão todos os significados dos sapatos, considerando-os desde símbolos fálicos até recipientes secretos.
Há quem diga que alguém que coleciona sapatos é um viajante imaginário.
Os sapatos são um impulso de mudança, uma forma de deixar o passado para trás e de seguir rumo ao futuro.