30 de dezembro de 2006

Feliz 2007

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Imagine que todos os seus sonhos se realizaram.

Que tudo que você sempre quis, conquistou.

Imaginou? Tudo de bom !

É isso que o Arte Moderna deseja a você em 2007.

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Feliz 2007

para todos os nossos amigos !

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15 de dezembro de 2006

Presépios


Fra Angelico

O presépio é uma das mais antigas formas de representação do Natal.
A palavra presépio significa “um lugar onde se recolhe o gado; curral, estábulo”.
Mas este também é o nome dado à representação artística do nascimento do Menino Jesus num estábulo.

Há muito tempo, em Groccio, na Itália, São Francisco de Assis estava com um problema. Ele não conseguia explicar para os camponeses como havia sido a noite do nascimento de Jesus. Foi aí que ele teve uma idéia genial: pegou um pouco de argila, e com muita paciência moldou vários bonequinhos de barro.
Primeiro, fez um bebê. Em seguida, o pai e a mãe.
Depois, foi só arrumar tudo e pronto.

São Francisco havia montado, no ano de 1223, o primeiro presépio do mundo!

Nativité - Paul Gauguin

Os cristãos já celebravam a memória do nascimento de Jesus desde finais do séc. III, mas a tradição do presépio, na sua forma atual, tem as suas origens no século XVI.

As primeiras imagens do que hoje conhecemos como presépio de natal foram criadas em mosaicos no interior de igrejas e templos no século VI.

Lotto Lorenzo

Expedito do Piauí

Vamos entrar em rápidas férias de final de ano, mas desejamos muitas alegrias e um feliz 2007 para todos os amigos que nos dão tanta satisfação de vir ao Arte Moderna nos visitar. Muito obrigado !

Até breve e tudo de bom para vocês e suas famílias !

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1 de dezembro de 2006

Oswaldo Goeldi

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Oswaldo Goeldi nasceu no Rio de Janeiro em outubro de 1895.
Morou em Belém do Pará, às margens do Amazonas, até os seis anos de idade.
No entanto os peixes habitaram-no para sempre.

Em 1901, despede-se temporariamente dos trópicos e parte a família para Berna, antiga capital da Suiça, terra de seu pai, o naturalista Emílio Goeldi.

Sob a escura atmosfera da I Grande Guerra, inicia seu percurso de vida inteira, a começar pela morte, tema recorrente em toda sua produção.

O artista segue colecionando seus segredos, para revelá-los pouco a pouco - peixes, cidades e urubus, abandono e solidão.

Em 1919 retorna à sua cidade natal, mas será sempre estrangeiro observador.


Em entrevista a Ferreira Gullar, em 1957, Goeldi fala:

“ O que me interessava eram os aspectos estranhos do Rio suburbano, com postes de luz enterrados até a metade na areia, urubu na rua, móveis na calçada, enfim, coisas que deixariam besta, qualquer europeu recém chegado. Depois descobri os pescadores, e toda madrugada ia para o mercado ver o desembarque do peixe e desenhava sem parar.”

O tema urbano, tão caro aos artistas modernos, em Goeldi, conta a história, não apenas do Rio de Janeiro, mas de qualquer cidade industrializada.

Esse grande artista fala em sua obra sobre a experiência de habitar lugares que não acolhem, sobre a solidão, a incomunicabilidade, o desajuste e o esquecimento.

A obra de Goeldi já participou de mais de uma centena de exposições póstumas - no Brasil, Argentina, França, Portugal, Suíça e Espanha.

15 de novembro de 2006

Pancetti - Navegar é preciso

“A pintura de Pancetti é como um convés de navio, curtida de sol e sal. Não enferruja.
Honesta, limpa, econômica, direta, austera, quase seca, mesmo quando a cor se expande e o gesto abriga a emoção.
Não há nele nem o supérfluo, nem o desperdício.”
Frederico Morais

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Janela do atelier- Bahia - 1951

Giuseppe Gianinni Pancetti nasceu em Campinas, em 1902.
A família era muito pobre. Seu pai, Giovanni, era um imigrante italiano, que viera para o Brasil com a mulher, Corinna, para trabalhar como pedreiro.

Lagoa do Abaeté - 1952

Inconformismo, foi a marca registrada de José Pancetti.

Por força das circunstâncias e do próprio temperamento, não teve parada.
Mudou-se, constantemente de um lugar a outro, experimentou diversos empregos, sem fixar-se em qualquer deles, a não ser na Marinha Mercante Italiana, onde ingressou aos 16 anos.

Tinha um enorme orgulho de ser marinheiro, e seu amor pela marinha era retribuído.


Cabo Frio - 1947

Pancetti quase não desenhava, fazia apenas alguns esboços a carvão antes de começar seus quadros.

Mangaratiba - 1946

Nos seus muitos auto-retratos, Pancetti conta sua vida vendo-se em diferentes personalidades: marinheiro, almirante, pintor, campones, pescador.

Dramáticos ou irônicos, eles têm em comum o seu olhar de lado, desconfiado.


Mar Grande - 1954

As marinhas são a face mais conhecida da obra de Pancetti.

Sempre o mar, o mar brasileiro, azul e profundo – de um marinheiro só.

Saquarema - 1955

Nas praias, figuras isoladas, de costas para o espectador, contemplam o mar.

Contemplam a si proprias.


Tela de minha coleção particular

Morreu em 1958, aos 56 anos, de tuberculose, no Hospital da Marinha, no Rio de Janeiro, onde foi visitado pelo Presidente JK.

A vida de Pancetti, amarga e solitária, pode ter sido atormentada e sombria, mas o seu legado não poderia ser mais luminoso e radiante.

...

1 de novembro de 2006

Os diamantes são eternos

Antigamente os gregos acreditavam que os diamantes eram estilhaços de estrelas que caiam do céu.
Chegavam a dizer que eram lágrimas dos deuses.

Da palavra grega "adamas" que significa força e eternidade do amor surgiu a denominação diamante.

Foi na Índia, entre os anos 800 e 600 AC que a exploração de diamantes teve o seu início.

Antigamente os diamantes eram chamados de pedras do sol, devido ao seu incomparável brilho.

O Oriente foi o responsável, durante quase dois mil anos, pela produção dos mais conhecidos diamantes do mundo.

Esta exuberante pedra, de rara beleza, sempre foi sinônimo de poder e riqueza.

Os diamantes eram utilizados, quase que exclusivamente, por reis e suas côrtes.
Além da realeza, só a Igreja tinha acesso aos diamantes.

Os diamantes podem ser comparados com as impressões digitais devido às suas características únicas.

Não existem dois iguais.

Não foi por acaso que Marilyn Monroe afirmava que “os diamantes são os melhores amigos de uma garota.”

Ela tinha toda razão, são mesmo.

São os melhores e mais valiosos amigos, pelo menos de uma garota linda, sexy, ambiciosa e esperta como ela.


21 de outubro de 2006

10.000 visitas !

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Amigos, quando começei esse blog, atingir 10.000 visitas era algo inimaginável para mim.
No entanto, com a presença de vocês, estou muito feliz comemorando esse marco.
Hoje fiz um post diferente, bem descontraído.
Selecionei obras de arte muito famosas mundialmente, mas vocês vão observar que todas tiveram interferências, portanto têm sempre alguma alteração.
Descubram, portanto, quais foram. Espero que gostem !
Agradeço o grande carinho e todo o estímulo que deixam em seus comentários, sempre muitíssimo bem-vindos !
Um grande abraço do amigo
Jonas Prochownik

Botticcelli - Nascimento de Venus

Leonardo Da Vinci - Mona Lisa

Rembrandt - A Virgem e Jesus

Vincent Van Gogh - Auto Retrato

Vincent Van Gogh - O Quarto

Edvard Munch - O Grito


10 de outubro de 2006

Gaudí

Antoni Gaudí era um arquiteto catalão, um dos símbolos da cidade de Barcelona, onde se educou e passou grande parte da vida.
Foi um arquiteto de novas concepções plásticas ligado ao modernismo catalão (a variante local da art nouveau).

O símbolo religioso de Barcelona é a igreja da Sagrada Família, um projeto que ocupou Gaudí durante toda a sua carreira.
Contratado para construir a igreja desde 1883, não viveu para a ver terminada.

Ao trabalhar nela tornou-se cada vez mais religioso, e após 1910 passou a trabalhar quase exclusivamente na construção da Igreja.

Antoni Plàcid Guillem Gaudí Cornet nasceu em 25 de junho de 1852, na província de Tarragona.
Desde pequeno Gaudí teve problemas reumáticos que o acompanharam durante toda a vida e na infância o impediam de brincar com as outras crianças.


Sua obra se caracterizou pela liberdade de forma, cor e texturas voluptuosas e na unidade orgânica.

Gaudí trabalhou quase sempre em Barcelona ou nos seus arredores.

Em 1910 (aos 58 anos), Gaudí alcançou o auge de sua fama, chamando a atenção de alguns norte-americanos que o encarregaram do projeto de um hotel em Nova York.
No mesmo ano foi realizada uma exposição no Grand Palais de Paris.

O arquiteto espanhol morreu aos 74 anos vítima de um atropelamento.

Taxistas que passavam no local se recusaram a levá-lo a um hospital porque pensavam se tratar de um mendigo.
Nos últimos anos de sua vida, Gaudí não cuidava de sua aparência e evitava o contato com os jornalistas, motivo pelo qual há poucas fotos do arquiteto.

Seu corpo está enterrado na cripta da igreja da Sagrada Família.