23 de junho de 2006

Erté

Romain de Tirtoff, que ficaria conhecido como Erté, nome que reproduz o som das iniciais R e T, nasceu em São Peterburgo, na Rússia, em 23 de novembro 1892 e foi para a França em 1911.

Em Paris, logo passou a trabalhar com um dos mais importantes criadores da moda de todos os tempos, Paul Poiret.

Criou cenarios para diversos espetáculos teatrais, Ilustrou também capas para a revista Harper’s Bazaar, além de criar cenários para o Folies Bergère de Paris e para o Ziegfeld Follies, de Nova York.

Durante uma visita a Hollywood, em 1925, Erté trabalhou como figurinista para diversos filmes, e também criou roupas para a atriz Josephine Baker.

Erté gostava de utilizar peles compridas, jóias e um grande número de acessórios, que compunham figurinos com detalhes inteiramente personalizados.

Em cada trabalho que executava, Erté trazia a inspiração de temas persas e indianos do século 16, com traços muito pessoais, elaborados, e a figura feminina concebida sempre de maneira sensual.


12 de junho de 2006

J. Carlos, o cronista do lápis

José Carlos de Brito e Cunha, o J. Carlos, nascido em Botafogo, Rio de Janeiro, em 18 de junho de 1884, ocupa um lugar de destaque no humor gráfico nacional.

Cartunista e ilustrador, J. Carlos soube retratar a vida carioca como ninguém.

Retratou o Carnaval, as praias, a moda, os modismos e os costumes, num verdadeiro retrato da época.
Fez capas e personagens para a importante revista infantil O Tico Tico, como Lamparina, Juquinha e outros.

Embora não fosse estilista, J. Carlos recriava figurinos da moda em voga com tanta graça, a ponto de vê-los seguidos pelas elegantes senhoras do Rio.

O talento de J. Carlos encantava a todos com a sua obra.

O próprio Walt Disney, criador do famoso Mickey Mouse, em uma visita ao Brasil, chegou a convidá-lo para trabalhar em seus estúdios nos Estados Unidos, tal a sua admiração pelo talentoso artista.

O nome de J. Carlos figura de forma permanente e com merecido destaque no cenário da caricatura brasileira.

O cronista do lápis, que contou a história e imortalizou os tipos de sua cidade, foi assim lembrado por Genolino Amado:

“Realmente, no espírito de J. Carlos parece ter habitado o espírito do Rio. E não poderíamos imaginar tendo nascido noutra cidade. Aquele que pretendia somente graça acabou fazendo história”.

6 de junho de 2006

CHAPLIN

Muito raramente a palavra "gênio" pode ser empregada com tanta propriedade quanto ao nos referirmos a Charles Chaplin.
Chaplin nasceu em Londres no ano de 1889.
Nasceu com o cinema, e foi justamente para o cinema que Chaplin criou o personagem Carlitos, um vagabundo oprimido e engraçado, que denunciava as injustiças sociais em um mundo repleto de desigualdades.

De forma inteligente, este grande artista sabia como fazer rir e também chorar.


Adepto ao cinema mudo, o ator e também cineasta, era contra o surgimento do cinema sonoro, mas como grande artista que era, logo se adaptou e voltou a produzir verdadeiras obras primas: O Grande Ditador, Tempos Modernos e Luzes da Ribalta.


Na década de 30 seus filmes foram proibidos na Alemanha nazista, pois foram considerados subversivos e contrários a moral e aos bons costumes.
Na verdade, representavam uma crítica ao sistema capitalista, à repressão, à ditadura e ao sistema autoritário que vigorava na Alemanha no período.

Em 1965, publicou sua autobiografia , Minha Vida.

Acumulou muito dinheiro em sua vida de fama.
Fortuna vai, fortuna vem, como muitos outros artistas, Chaplin nunca soube administrar seus bens e por três vezes esteve à beira da falência, mas sempre deu a volta por cima.


A Rainha Elizabeth II tornou-o Sir em 1975.
Sir Charles Chaplin morreu dormindo, em sua casa em Corsier-vur-Vevey, na Suíça.

Morreu feliz, numa manhã de Natal, aos 88 anos, ao lado da família e de sua última esposa, a qual conviveu por mais anos e mais amou.



Uma imagem vale mais do que mil palavras.

Se você quer dar crédito a quem merece e a quem criou essa idéia... agradeça a Chaplin.

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